O tempo seco permanece em Mato Grosso do Sul e, conforme previsão, não há sinal de chuva para os próximos dias. Nesta quinta-feira (25), o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) publicou alerta de perigo em função da baixa umidade do ar em todo o Estado.
Conforme a publicação do Inmet, há dois alertas válidos até o fim dia, para a umidade entre 12% e 30% em Mato Grosso do Sul.
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), a umidade ideal para a saúde dos seres humanos deve estar entre 50 e 60%. Por isso, quando o índice fica entre 21% e 30%, é decretado o estado de atenção.
Nos casos de umidade na faixa dos 12% o alerta é mais severo ainda, sendo indicado a suspensão de algumas atividades, principalmente esportes e trabalhos que envolvam esforço físico e exposição ao sol.
Calor aliado ao tempo seco
O calorão predomina em Mato Grosso do Sul, aliado a baixa umidade relativa do ar. Segundo o Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima), um sistema de alta pressão atmosférica inibe a formação de nuvens e chuvas, favorecendo o tempo quente e seco.
Campo Grande começa o dia com mínima de 19°C e deve alcançar 31°C. Na Grande Dourados, o sol será protagonista, de 16°C a 33°C. Em Ponta Porã e Iguatemi, na fronteira e ao sul, a mínima é de 16°C a 17°C e máxima de 29°C e 32°C, respectivamente.
No sudoeste e Pantanal, Porto Murtinho e Corumbá, a mínima será de 20°C e máxima de 33 a 35°C. Ao norte e Bolsão, Coxim e Paranaíba, a mínima será de 15°C e máxima de 32°C.
Contudo, a umidade relativa do ar exige o dobro de cuidados. A condição é de risco de incêndios florestais e à saúde. Portanto, a recomendação é ingerir bastante água, evitar exposição ao sol em horários mais quentes e umidificar o ambiente.
Incêndios diários em Campo Grande
Apenas na manhã desta quinta-feira (25), imagens espaciais de satélite da Nasa (Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço) indicavam oito focos de calor em Campo Grande, sendo dois em um extenso espaço.
A falta de chuvas e temperaturas acima da média favorecem o aumento de ocorrências de incêndios florestais, somando 614 registros de janeiro a julho deste ano.
O balanço do Corpo de Bombeiros divulgado nesta quinta-feira mostra que o mês soma 105, com chances de superar junho, com 118 ocorrências, o maior pico do ano.
Fonte: Midiamax