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Polícia Científica de MS realiza coleta de material genético de 150 presos condenados em Três Lagoas

Com base na Lei N.º 12.654, de maio de 2012, que estabelece a coleta de perfil genético como forma de identificação criminal, a Polícia Científica de Mato Grosso do Sul, por meio do Ialf (Instituto de Análises Laboratoriais Forenses), realizou a coleta de material genético de 150 condenados no município de Três Lagoas.

A operação envolveu aproximadamente 21 servidores, que atuaram no Estabelecimento Penal Feminino, na Penitenciária de Três Lagoas e na Colônia Penal Industrial “Paracelso de Lima Vieira Jesus”.

A coleta das amostras biológicas foi realizada por peritos oficiais do IALF e da Urpi-TL (Unidade Regional de Perícia e Identificação de Três Lagoas) e respeitaram os procedimentos definidos pela legislação em vigor. Os detentos submetidos à coleta foram condenados por crimes sexuais, homicídios, feminicídios e roubos O fornecimento de material genético é obrigatório para esses condenados, conforme previsto na legislação.

Segundo a diretora do Ialf, Josemirtes Fonseca Prado da Silva, o material coletado será inserido nos Bancos Estadual e Nacional de Perfis Genéticos, onde será utilizado para comparar vestígios de locais de crimes e auxiliar na identificação dos autores. “Essas informações, mantidas sob sigilo, são fundamentais para a resolução de crimes, a comprovação da inocência de suspeitos e a conexão de investigações em diversas esferas policiais. Só neste ano, aqui no MS, o banco auxiliou cinco investigações, contribuindo na determinação de autoria criminal”, pontuou.

Polícia Científica de MS realiza coleta de material genético de 150 presos condenados em Três Lagoas

Banco Nacional de Perfis Genéticos

Mato Grosso do Sul integra a RIBPG (Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos) coordenada pelo MJSP (Ministério da Justiça e Segurança Pública), que reúne 23 laboratórios de genética forense em todo o país.

O BNPG (Banco Nacional de Perfis Genéticos), criado em 2013 e coordenado pelo MJSP, é uma ferramenta essencial para investigações criminais no Brasil, aproximadamente 220.465 perfis cadastrados, principalmente de indivíduos envolvidos em crimes violentos e abusos sexuais.
Esse banco utiliza material genético coletado pela perícia em locais de crime ou em vítimas, como fios de cabelo e sangue, além de exames realizados no Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal). A RIBPG fortalece a cooperação entre as unidades de perícia oficial, facilitando a identificação de criminosos e a resolução de casos.

Fonte: Comunicação Polícia Científica

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