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Entrevista com Supervisor Técnico e Gerente Técnico de Entomologia da Secretaria Estadual da Saúde

Nesta segunda feira, 05, recebemos em nossos estúdios através do programa “Noticiando 105’’, Gilmar Cipriano Ribeiro, supervisor técnico da Secretaria Estadual de Saúde e Paulo Silva de Almeida, gerente técnico de Entomologia da Secretaria Estadual de Saúde, que estão visitando os municípios examinando e trazendo orientações e medidas para tratar o surto de dengue no estado, principalmente na cidade de Amambai.

Existe uma grande preocupação em relação a dengue, doença que tem tomado uma grande proporção no ano de 2024, avançando a cada dia com casos confirmados e óbitos. “Até domingo, 03, eram 262.247 casos confirmados, 29 óbitos confirmados além de 173 óbitos em investigação no país’’, relatou Gilmar Cipriano, supervisor técnico da Secretaria Estadual de Saúde(SES).

Existe uma negligencia da população em evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, transmissor do vírus da dengue, e a preocupação da SES é que essa doença possa aumentar pelo estado.

 “A prevenção em primeiro lugar’’, afirmou Paulo Silva gerente técnico de entomologia da SES. “É preciso cuidar e ficar atento aos domicílios’’, “… O veículo fumasse, é apenas um complemento das demais formas de combate, complementou, é preciso focar na eliminação dos criadouros do mosquito, eliminando a criação, automaticamente vai ser eliminado a população do vetor e a incidência dos casos’’.

Atualmente no município de Amambai são 87 casos notificado e 18 confirmados até o momento. Ter o apoio e a colaboração da população é fundamental para esse momento. Entre as medidas para controlar a proliferação do mosquito e evitar a contaminação, recomenda- se evitar água parada, em qualquer época do ano, recipientes contendo água, como caixas-d’água, pneus, tampinhas, podem ser criadouros de larvas do mosquito; é preciso que cada cidadão esteja atento aos riscos e vistoriem, semanalmente, suas casas. 

Algumas medidas simples podem ajudar você e sua família a se proteger contra o mosquito vetor:

1) Tampe caixas d’água, ralos e pias; 

2) Higienize bebedouros de animais de estimação; 

3) Descarte pneus velhos junto ao serviço de limpeza urbana de sua cidade. Caso precise guardá-los, mantenha-os em local coberto, protegidos do contato com a água; 

4) Retire a água acumulada da bandeja externa da geladeira e bebedouros e lave-os com água e sabão; 

5) Limpe as calhas e a laje da sua casa e coloque areia nos cacos de vidro de muros que possam acumular água; 

6) Coloque areia nos vasos de plantas; 

8) Faça uma inspeção em casa pelo menos uma vez por semana para encontrar possíveis focos de larvas;

9) Sempre que possível, faça uso de repelentes e instale telas, especialmente nas regiões com maior registro de casos;

10) Receba bem os agentes Comunitários de Saúde e de Controle de Endemias que trabalham em sua cidade. 

O Ministério da Saúde também recomenda as seguintes medidas de proteção individual:

  • Proteger as áreas do corpo em que o mosquito possa picar, com o uso de calças e camisas de mangas compridas;
  • Usar repelentes à base de DEET (N N-dietilmetatoluamida), IR3535 ou de Icaridina nas partes expostas do corpo. Também pode ser aplicado sobre as roupas. O uso deve seguir as indicações do fabricante em relação à faixa etária e à frequência de aplicação. Deve ser observada a existência de registro em órgão competente. Repelentes de insetos contendo uma das três substâncias acima são seguros para o uso durante a gravidez, quando aplicados de acordo com as instruções do fabricante. Em crianças menores de 2 anos de idade, não é recomendado o uso de repelente sem orientação médica. Para crianças entre 2 e 12 anos, usar concentrações até 10% de DEET, no máximo três vezes ao dia;
  • A utilização de mosquiteiros sobre a cama, a instalação de telas em portas e janelas e, quando disponível, o ar-condicionado também são recomendados.

Fique atento!

  • Em caso de febre, dor de cabeça, dores atrás dos olhos ou no corpo, náuseas e manchas na pele, procure imediatamente a Unidade Básica de Saúde mais próxima de sua casa. 
  • Não faça uso de medicamentos sem conhecimento médico. Em caso de dengue, o uso inadequado de certos remédios pode agravar o quadro de saúde.

Fonte: Assessoria Auxiliadora e gov.br

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NOTICIANDO 105