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Colheita do milho, valor do dólar e venda de soja resultaram em aumento nos preços do frete de MS em junho

O frete agrícola ficou mais caro em diversas praças de Mato Grosso do Sul no mês de junho de 2024. Entre os principais motivos da tendência de alta dos fretes estão o aumento do ritmo da colheita do milho segunda safra, a necessidade de abertura de espaço nos armazéns e a demanda por soja aquecida, tanto no mercado interno quanto externo. 

As rotas mais utilizadas nesse período, com destino à exportação, foram as que levam aos portos de Paranaguá (PR), São Francisco do Sul (PR), Santos (SP), Rio Grande (RS) e o porto fluvial de Porto Murtinho (MS).

As informações constam no mais recente Boletim Logístico elaborado pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), divulgado nesta terça-feira (23). O levantamento mostra dados sobre os aspectos logísticos do setor agropecuário e do escoamento da safra.

Motivos das altas

Os transportes também foram pressionados pela valorização do dólar frente ao real em junho, mesmo período em que as cotações internacionais dos grãos sofriam retração. 

Além disso, a movimentação com destino às indústrias de processamento e de fabricação de rações do mercado interno, tanto locais como de estados vizinhos, contribuíram para o aumento no volume de ofertas de carregamento. 

Até o final de junho, cerca de 25% da área de milho de MS foi colhida – número superior ao das safras anteriores, o que contribui para a pressão de demanda por veículos para serviços de transporte. Da mesma forma, a colheita do milho em Mato Grosso pressiona os preços dos fretes praticados em MS.

Exportação de Mato Grosso do Sul

Segundo dados do Comex Stat, foram destinadas à exportação apenas 318 toneladas de milho. Já em relação à soja foram exportadas aproximadamente 849.448 mil toneladas em junho de 2024. 

Assim, a participação de Mato Grosso do Sul nas exportações brasileiras de soja foi de 6,1%, enquantoa de milho, no período em análise, foi estatisticamente irrelevante.

Fonte: Midiamax

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