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Alerta indica que umidade do ar em MS deve cair ainda mais, chegando a 12%

Com municípios de Mato Grosso do Sul já registrando as menores umidades do ar no país, a previsão indica que o tempo seco deve piorar. Nesta quinta-feira (4), o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) publicou dois alertas de perigo devido à baixa umidade do ar, que deve chegar a 12%, uma das menores já registradas no ano.

Segundo a publicação do Inmet, no geral, a umidade relativa do ar estará entre 20% e 12% no Estado. Tal porcentagem gera riscos de incêndios florestais e à saúde. Entre os incômodos mais pontuais, há o ressecamento da pele, desconforto nos olhos, boca e nariz.

O alerta atinge toda a extensão de Mato Grosso do Sul, gerando preocupação, principalmente em meio à alta incidência de doenças respiratórias e dos incêndios florestais no Pantanal. Confira o mapa do Inmet, em que toda a área em laranja recebe o alerta:

Reprodução: Inmet

Seca histórica

Pelo segundo mês consecutivo, Mato Grosso do Sul registra chuvas muito abaixo da média histórica. Em junho deste ano, a maioria dos municípios registrou precipitação acumulada com volumes 100% abaixo do esperado.

O Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de MS) divulgou os dados nesta terça-feira (2), mostrando que o Estado enfrenta uma das maiores secas da história. Em junho, houve chuva acumulada entre 0-10 mm no mês de junho no Estado.

Queimadas no Pantanal

As condições climáticas continuam assolando a região do Pantanal sul-mato-grossense, que enfrenta o avanço de incêndios florestais sobre a região. Segundo o Inmet, nas últimas 24 horas Corumbá registrou a quinta maior temperatura do País.

Segundo balanço do Instituto, os termômetros atingiram 36,6°C no município, no entanto, a sensação térmica foi além. O distrito de Nhumirim, também na região de Corumbá, ficou na sétima posição do ranking, com 36,3°C. A maior temperatura do País foi registrada em Cuiabá (37,6ºC).

Sem chuvas significativas, os incêndios no Pantanal de Mato Grosso do Sul já superam os 100 dias. O combate conta com reforço nas equipes, como do Corpo de Bombeiros, Força Nacional e brigadistas. O Governo do Estado divulgou nesta quinta-feira (4) um resumo das ações do dia anterior. Quatro equipes atuaram na fazenda São Bento, próximo à região da Maracangalha.

Na quarta-feira (3), o grupo atravessou o Rio Paraguai de balsa e depois partiu por mais 33 km até chegar à região. Cinco viaturas, entre elas um caminhão Auto Tanque de 7 mil litros, foram utilizados no combate. Ao todo, 16 profissionais estavam na ação.

Fonte: Midiamax

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