O Santuário de Fátima celebra nesta sexta-feira, 13, sua peregrinação aniversária de outubro, última do ano – que recorda a sexta aparição de Nossa Senhora de Fátima aos pastorinhos. Na homilia, o presidente da Santa Missa, o Cardeal Américo Aguiar, pediu oração pela paz, pelo Papa e pelo Sínodo. Ele também apresentou Fátima como lugar de encontro e comunhão.
“Somos peregrinos de Fátima, unidos pelo amor a Nossa Senhora. Um amor sem fronteiras, um amor rezado em todas as línguas, feito de súplicas e gratidão. (…) Em Fátima, não há estrangeiros nem fronteiras. E a oração do Rosário, na recitação repetida da Ave-Maria e do Pai-Nosso, permite-nos viver a condição de irmãos, filhos do mesmo Deus, gratos pela presença da Mãe, que desceu do Céu para nos revelar a dimensão do amor puro e gratuito que Jesus nos deu e viveu”, disse.
“Somos peregrinos de Fátima, unidos pelo amor a Nossa Senhora. Um amor sem fronteiras, um amor rezado em todas as línguas, feito de súplicas e gratidão. (…) Em Fátima, não há estrangeiros, nem fronteiras” – Dom Américo Aguiar
O apelo à oração pela paz foi o centro da reflexão de Dom Américo que, já na noite desta quinta-feira, 12, havia lembrado os emergentes conflitos do mundo atual. Nesta manhã, ele voltou a pedir oração pela paz na Ucrânia, na Terra Santa e “em todos os locais onde é derramado o sangue de inocentes”, lembrando também o drama da migração no Mediterrâneo e apontando cada peregrino como construtor da paz.
Amor: senha para o Reino dos Céus
“Fátima sóis vós. Há pouco, ouvimos dizer, no Evangelho, que Jesus entregou a chave do Reino dos Céus. Se fosse hoje, Jesus entregaria uma senha e essa senha seria o “amor” (…) Sejamos essa senha para o Reino dos Céus”, exortou o prelado, ao evocar também a Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos, que decorre em Roma até ao final de outubro.
Neste dia, em que também se celebra a solenidade de aniversário da dedicação da Basílica de Nossa Senhora do Rosário em Fátima, o presidente da celebração elogiou a “capacidade da humanidade de construir templos”, dando pelas “pedras vivas” que edificam “a Igreja de Jesus, o templo espiritual que supera todos os templos”.
No final, Dom Américo pediu a oração dos peregrinos também pelo seu ministério enquanto pastor diocesano.
Fonte: Canção Nova